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18/04/2017

Curso de Especialização em Saúde Pública - Metodologia da Problematização

Muito mais do que ofertar cursos de especialização a ESPP traz sempre a preocupação com a qualidade do ensino. A partir de sua missão de elaborar e coordenar a Política de Educação Permanente em Saúde no Paraná, contribuindo com o fortalecimento do SUS, e de preceitos da Educação Permanente, como a problematização das práticas e a aprendizagem significativa, preconiza o uso de metodologias ativas. Expressa assim o compromisso de valorizar o diálogo, trazer para o centro das reflexões os cenários de práticas cotidianas e promover uma formação centrada no aluno. A Metodologia da Problematização, utilizada desde a década de 1970, por meio do Método do Arco de Charles Maguerez, ainda fundamenta o trabalho de muitos docentes que acreditam num ensino mais democrático, que valoriza acúmulos e experiências prévias dando voz aos alunos no seu processo de aprendizagem. Busca, ainda, despertar no aluno que ele não apenas está na realidade, como um espectador, mas também com ela, sendo assim um protagonista. Trazemos como destaque o trabalho da docente Florence J. S. Munhoz, que nos dias 22, 23 e 24 de março próximo passado, trabalhou o conteúdo Território, assunto integrante do Módulo V – Planejamento e Gestão em Saúde Pública, no Curso de Especialização em Saúde Pública, iniciado em 2016. Utilizando-se de Sequência de Atividades, forma didática de desenvolver o assunto nesta metodologia, a docente percorreu didaticamente os cinco passos do método: observação da realidade, identificação dos pontos chaves, teorização, levantamento de hipóteses de solução e aplicação à realidade. Com o apoio de textos e vídeos sobre a temática, ela abordou com os futuros sanitaristas a importância da territorialização e de todo seu corolário como contribuição para o planejamento das ações de saúde.

É muito gratificante ver que a metodologia realmente provoca os alunos a olhar e ver, rumo a alguma transformação em seu fazer e não apenas conhecer mais um conteúdo, como se vê em algumas expressões extraídas das avaliações feitas por eles:

- “Me fez reavaliar o meu processo de trabalho e olhar de forma diferente as comunidades onde atuo, espero ser uma mudança de agora em diante”.

- Finalmente aprendi o que é território, como é realizada sua construção e quais os impactos da territorialização em saúde”.

- “Metodologia ativa é o mais adequado para a construção do conhecimento”.

- “Nos levou a exercer o pensamento crítico”.

- “A metodologia adotada possibilitou um aprendizado participativo facilitando a consolidação dos conhecimentos”.

- “Senti-me estimulado em persistir na busca por mais conhecimento da saúde pública”.

Na ESPP todos os docentes dos cursos de especialização têm autonomia no uso de metodologias. Entretanto, como a formação é direcionada para trabalhadores já atuantes nos serviços de saúde, o uso de metodologias ativas, como o método utilizado por Florence, vem fortalecer a concepção de uma educação que evidencia a dimensão humana e traz a ideia do ser como sujeito, portador de potencialidades, que muito tem a fazer por meio de seu papel de sanitarista nos novos cenários da saúde no estado do Paraná.

Fonte: ESPP

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